Ameríndia – é Terceiro em Festival nacional

O Grupo de Teatro Borandá e Toc Percussivo ficaram em terceiro lugar no VI Festival Nacional de Teatro na cidade de Santa Bárbara D’Oeste com o espetáculo Ameríndia – Um musical com temática indígena. Na noite de domingo, no Teatro Manoel Lyra, o grupo ainda recebeu mais três troféus por seu maravilhoso trabalho: de melhor Figurino, melhor Maquiagem e melhor Atriz Coadjuvante para Ariane Martins. Além das indicações: Robson Barbosa melhor trilha sonora, melhor ator coadjuvante Manoel Andrade e de melhor Direção para Carlos Jerônimo.

Sérgio Buck um dos jurados do festival assim descreve o espetáculo Ameríndia, “Assistir Ameríndia foi sem dúvida alguma muito prazeroso, esclarecedor, pois o espetáculo tem um conteúdo histórico e também de cunho de entretenimento cultural didático sem se tornar maçante. Percebe-se que o tema, foi visto e revisto na sua verdadeira raiz, e se permite no teatro a liberdade de criação do diretor para enfatizar os momentos da narrativa cênica. Ameríndia é grande assim como, o continente americano...” Enquanto que o senhor Elie Mários Deftéreos, o grego, diz: “... É um tema que foi pouco encenado pelos grupos de teatro em festivais. E se foi, não teve a pesquisa minuciosa que o grupo de Ameríndia fez. Parabéns ao diretor e o grupo pelo tema abordado e acho que deve ser assistido e prestigiado pelo público, pois através dele vamos enriquecer os nossos conhecimentos e fortalecer a nossa identidade. Já o diretor, ator e dramaturgo Ênio Gonçalves se diz estar muito envergonhado com o que o homem branco fez aos índios da América latina.

Neste espetáculo está à trajetória das nações indígenas que são o cerne de nossa identidade latino americana. Dessa forma o musical invoca os mitos da América Ameríndia: desde o lendário Montezuma até o missionário João Bosco. Um canto emocionado à mãe padroeira da América define aquele espírito continental, à vontade de convocar e de congregar todos os povos do continente, numa só marcha de libertação.

De um lado um velho índio e do outro um padre como personagens gigantes dessa história colossal que propõem um embate sobre o passado dos dois. Como amigos lutaram bravamente pelas condições justas da terra. E como amigos, depois de anos separados, se encontram e rediscutem as suas causas e o porquê de tão longa separação. São ausências tão sentidas que levam os dois amigos a terem rompantes sobre o passado, guardados na memória e na causa indígena. Toda a peça vem transpassada de uma incontida esperança de que Ameríndia se torne acreditável e eficaz, aqui e agora.

Fazem parte do elenco do Grupo Borandá, Ariane Martins, Daniel Lobo, Leandro Bonin, Jonnatans Smith, Manuel Andrade, Marcelo Nascimento, Marilene Donato, Suelen Zacharias, além da participação especial da Banda Toc Percussivo. Texto e direção de Carlos Jerônimo partindo do texto de Dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra “A Missa da Terra Sem Males”.

Créditos Imagens - Divulgação
Release feito pela equipe do espetáculo Ameríndia

Assessoria Parlamentar do Vereador José Farid Zaine (PDT)