Que ele brilhe… E que fique
Artigo Opinativo de José Farid Zaine (Professor e Vereador pelo PDT), idealizador do “FestiAFRO”
Ele chega ao seu quinto ano de vida e foi criado no ano de 2005, enquanto atuava frente à Secretaria Municipal da Cultura. Pioneiro no país, sendo já copiado por outras cidades, o Festival Nacional de MPB com temas relativos à cultura afro-brasileira (FestiAFRO) vai sacudir a agenda cultural de Limeira e se unir às brilhantes apresentações realizadas pelas mais diversas entidades em comemoração ao Mês da Consciência Negra. O evento ocorre nos dias 20 e 21 de novembro, às 19h30, no Teatro Vitória, com entrada franca.
Criei o FestiAFRO com a intenção de celebrar a história de um povo que sofreu, foi marginalizado e escravizado, mas lutou pela liberdade, contra a discriminação e o preconceito, e foi fundamental para a formação do povo brasileiro e de sua cultura. Nossa música popular, uma das mais ricas do mundo, bebeu na fonte africana e por isso cresceu forte e admirada. Como não falar dessa história, como não encontrar uma forma de preservá-la?
E então, o Teatro Vitória tornou-se palco de uma grande festa em que se celebra o brilho desse povo, através de músicas que refletem parte da rica história dos negros, convidando a população limeirense a conhecer os grandes artistas de todas as etnias que passam pelo festival, fazendo de suas canções bandeiras pela liberdade, agitadas até o dia em não sejam mais necessárias leis e atitudes para provar que só existe uma raça, a raça humana. É, de longe, um dos festivais mais bonitos que já presenciei, e dos quais tenho o maior orgulho (e olha que já criei eventos do gênero em Santa Bárbara, Americana, Pereira Barreto, etc).
Assim que fui eleito vereador, uma das primeiras providências que tomei foi propor lei que oficializa o FestiAFRO no calendário de eventos de Limeira. O que é bom, precisa permanecer… Administradores passam, novos líderes surgem, mas não podemos apagar o que dá certo. Principalmente numa área que carece muito de incentivos, a cultura, por isso a importância de leis assim, pois a sociedade passa a exigir que elas sejam cumpridas e os governantes têm a obrigação de executá-las.
A formação de público, por exemplo, é algo que acontece, também, com a realização de grandes eventos – e de qualidade – que fomentem a cultura. Não é simplesmente oferecer eventos, é preciso fazer um trabalho dinâmico de corpo a corpo. Em 2005, assim que voltei à Cultura, lembro-me do trabalho que eu e minha equipe tivemos para realizar o primeiro festival que marcava o retorno de desses eventos, o Musical Ecológico de Limeira (MEL). Apesar da divulgação dos mais diferentes tipos, o público encarava aquilo de maneira bastante tímida.
Na sequência do MEL, realizamos o primeiro FestiAFRO e o cenário já era bem diferente. O público não decepcionou e lotou as três noites em que foi realizado. A partir de então, para qualquer evento do tipo, com divulgação adequada, era casa cheia, sem dúvida.
Com muito orgulho, sou pai do FestiAFRO. Mas adoro vê-lo sendo armado por outras mãos e cabeças, porque quem ganha são os limeirenses. Agradeço ao Prefeito Silvio Félix e ao secretário da Cultura Adalberto Mansur, por entenderem – de forma muito rápida – a importância da continuidade daquilo que é bom.
Vida longa ao FestiAFRO…
Artigo Opinativo de José Farid Zaine (Professor e Vereador pelo PDT), idealizador do “FestiAFRO”
Ele chega ao seu quinto ano de vida e foi criado no ano de 2005, enquanto atuava frente à Secretaria Municipal da Cultura. Pioneiro no país, sendo já copiado por outras cidades, o Festival Nacional de MPB com temas relativos à cultura afro-brasileira (FestiAFRO) vai sacudir a agenda cultural de Limeira e se unir às brilhantes apresentações realizadas pelas mais diversas entidades em comemoração ao Mês da Consciência Negra. O evento ocorre nos dias 20 e 21 de novembro, às 19h30, no Teatro Vitória, com entrada franca.
Criei o FestiAFRO com a intenção de celebrar a história de um povo que sofreu, foi marginalizado e escravizado, mas lutou pela liberdade, contra a discriminação e o preconceito, e foi fundamental para a formação do povo brasileiro e de sua cultura. Nossa música popular, uma das mais ricas do mundo, bebeu na fonte africana e por isso cresceu forte e admirada. Como não falar dessa história, como não encontrar uma forma de preservá-la?
E então, o Teatro Vitória tornou-se palco de uma grande festa em que se celebra o brilho desse povo, através de músicas que refletem parte da rica história dos negros, convidando a população limeirense a conhecer os grandes artistas de todas as etnias que passam pelo festival, fazendo de suas canções bandeiras pela liberdade, agitadas até o dia em não sejam mais necessárias leis e atitudes para provar que só existe uma raça, a raça humana. É, de longe, um dos festivais mais bonitos que já presenciei, e dos quais tenho o maior orgulho (e olha que já criei eventos do gênero em Santa Bárbara, Americana, Pereira Barreto, etc).
Assim que fui eleito vereador, uma das primeiras providências que tomei foi propor lei que oficializa o FestiAFRO no calendário de eventos de Limeira. O que é bom, precisa permanecer… Administradores passam, novos líderes surgem, mas não podemos apagar o que dá certo. Principalmente numa área que carece muito de incentivos, a cultura, por isso a importância de leis assim, pois a sociedade passa a exigir que elas sejam cumpridas e os governantes têm a obrigação de executá-las.
A formação de público, por exemplo, é algo que acontece, também, com a realização de grandes eventos – e de qualidade – que fomentem a cultura. Não é simplesmente oferecer eventos, é preciso fazer um trabalho dinâmico de corpo a corpo. Em 2005, assim que voltei à Cultura, lembro-me do trabalho que eu e minha equipe tivemos para realizar o primeiro festival que marcava o retorno de desses eventos, o Musical Ecológico de Limeira (MEL). Apesar da divulgação dos mais diferentes tipos, o público encarava aquilo de maneira bastante tímida.
Na sequência do MEL, realizamos o primeiro FestiAFRO e o cenário já era bem diferente. O público não decepcionou e lotou as três noites em que foi realizado. A partir de então, para qualquer evento do tipo, com divulgação adequada, era casa cheia, sem dúvida.
Com muito orgulho, sou pai do FestiAFRO. Mas adoro vê-lo sendo armado por outras mãos e cabeças, porque quem ganha são os limeirenses. Agradeço ao Prefeito Silvio Félix e ao secretário da Cultura Adalberto Mansur, por entenderem – de forma muito rápida – a importância da continuidade daquilo que é bom.
Vida longa ao FestiAFRO…
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